terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DJ Marcelo Janot

Marcelo Janot (Rio de Janeiro, 19 de maio de 1970), é um jornalista, crítico de cinema e DJ Brasileiro. Graduado em Comunicação Social pela PUC-Rio, iniciou sua carreira jornalística em 1992, no caderno cultural da Tribuna da Imprensa, e depois passou, como repórter e crítico de cinema e música, por alguns dos mais importantes veículos de comunicação do país, como Jornal do Brasil, O Dia, Editora Abril, Multishow, entre outros. Atualmente, é crítico de cinema do canal Telecine, do jornal O Globo, da rádio SulAmérica Paradiso e editor do site Críticos.com.br. 

Paralelamente, desde 1994 vem construindo sólida carreira como DJ, o que o levou a ser reconhecido no Brasil e no exterior como o principal DJ especializado em música brasileira. Foi eleito pela Revista Época o melhor DJ do Rio no período de 2009/2010. 

DJ 

Sua trajetória começou meio que por acaso, quando, em 1994, resolveu fechar a boate Public & Co, no Rio, para comemorar o aniversário brincando de DJ entre amigos, a maioria jornalistas. O bom gosto de seu repertório surpreendeu os programadores da casa, que o convidaram para comandar uma noite mensal no lugar. No ano seguinte, um empresário o procurou com a idéia de transformar o Cabaret Kalesa, um tradicional inferninho da Praça Mauá, freqüentado por marinheiros e prostitutas, em boate para modernos e descolados. Queria um DJ que tivesse um som eclético e fugisse do óbvio. 

O reconhecimento ao seu talento veio rápido: com som e ambiente diferentes do lugar-comum das boates cariocas, em menos de um mês a casa se tornou o maior sucesso da noite local. Ficou no Kalesa por três anos, até fechar. Janot nunca se deixou acomodar pelo sucesso. Sempre trilhou o caminho da experimentação, mas buscando se aproximar do público. No Kalesa, testou pela primeira vez uma fórmula que o consagraria anos mais tarde: a noite dedicada à música brasileira. Também foi dos pioneiros a testar o potencial dos ritmos nordestinos na pista, no Kalesa e no Projeto Raízes (no Ballroom), muito antes de o forró virar moda na noite carioca. 

Mas foi na Casa da Matriz, desde sua inauguração, em 2000, que Janot pôde colocar em prática seu conceito de música brasileira para dançar. Criou a festa Brazooka e gradativamente foi acostumando o público a redescobrir as raízes da MPB e a abrir os ouvidos para o som de grupos novos que não encontravam espaço nas rádios. Quando a festa se tornou 100% brasileira, passou a programar, a cada noite, horas temáticas de determinado artista. Assim, apresentou às novas gerações, de forma abrangente e não apenas restrita aos hits, a qualidade do repertório de Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Elis Regina e outros. Com este trabalho de formação de platéias, Janot conseguiu fazer da carreira de DJ uma extensão da atividade jornalística.

Nenhum comentário:

Postar um comentário